A ficção transformando-se em realidade...

sábado, 13 de agosto de 2011

...

 

Gosto de  reticências, elas  abrem possibilidades inusitadas de desnudar sentimentos através de palavras não escritas...
Tem a capacidade de perceber no murmurar do silencio, o pulsar do coração e o som da respiração alheia. 
Escutar o (en) canto de um galo aqui, um passarinho que pia acolá. Olhar a lua no azul profundo do ceu e sentir o tempo se derramar sem pressa no desenrolar das horas, e, quando se dá conta, a gente já se misturou tanto que nem sabe mais onde começa um e termina o outro...
Enquanto isso, a retina capta o brilho do desejo expresso em palavras na tela do computador e neste momento, um risinho bobo insiste em escorrer pelo canto da boca...